A fatia no orçamento das famílias, em junho, voltada para pagar dívidas foi a maior em mais de quatro anos, segundo leitura da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que anunciou ontem a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
No estudo, a parcela de renda comprometida para pagar empréstimos ficou em 30,4%, a maior desde novembro de 2017(30.6%).
Para Izis Teixeira, economista da confederação responsável pelo levantamento, o avanço da inflação ao longo de 2022 foi a principal responsável por atual patamar elevado de endividamento das famílias. Isso porque as pessoas, com preços mais altos, acabam se endividando mais, para fazer frente as suas despesas.